terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Beto Richa inicia privatizações no Paraná

Governo Beto Richa (PSDB) inicia processo de privatizações no  Paraná, com a lei das OS.

Veja as imagens da ocupação da Assembléia pelos manifestantes em defesa da saúde pública.

A resistencia a esta iniciativa foi feita por 250 militantes que invadiram a Assembléia e chegaram a suspender a votação. O Grupo que invadiu Assembleia publica manifesto e logo após é retirado do plenário.


Deputados "driblam" manifestantes e aprovam projeto de terceirização após a saída dos manifestantes, o que na pratica permite o inicio do processo de privatizações no estado.


Para o Tribunal de Contas as Terceirizações deveriam ter sido mais discutidas, diz presidente do TC com a realização de pelo menos uma Audiência Pública.

Ao que me parece, não há nenhum recurso no Orçamento do Estado para os Hospitais Públicos. Como se vê, a Saúde Pública deve ser o primeiro alvo.

Precisamos ficar atentos e mobilizados para defender a saúde pública da pilhagem tucana.

2 comentários:

  1. Privatiza tudo, orgão publico so serve para politicos fazerem pilhagem, e o povo tem que pagar a conta desses orgãos ineficientes. Me da meu dinheiro de volta dos impostos que eu pago um plano de saúde.

    ResponderExcluir
  2. Em São Paulo, onde as OS foram implantadas há algum tempo pelo PSDB, o discurso era de que essa modalidade poderia trazer maior qualidade no atendimento a custos menores.

    Na prática o que ocorre é a entrega de somas crescentes de dinheiro público a essas entidades enquanto aumentam na verdade os problemas relacionados ao assédio moral de trabalhadores, desvios de recursos, favorecimento de apadrinhados políticos, dentre outros.

    Os deputados estaduais de São Paulo aprovaram um projeto de lei (rejeitado pela justiça) que destinaria 25% dos leitos de hospitais geridos por OS a planos privados de saúde, instituindo a dupla porta de entrada no SUS.

    Somente a falta de um marco regulatório já justificaria a não aplicação dessa política, deficiência reconhecida pelos próprios defensores da proposta, mas sempre ignorada nas discussões sobre a implantação da modalidade.

    Que interesses ocultam-se por detrás do discurso da efetividade e da eficiência? Podemos formular algumas possíveis respostas: grandes somas de recursos públicos destinados a essas empresas retornarão sob a forma de financiamento de campanhas eleitorais, empregos a apadrinhados políticos sem a exigência de concurso público, compras sem licitação, não subordinação às decisões das instancias de controle social, flexibilização dos contratos de trabalho, diminuição na capacidade dos trabalhadores de se mobilizarem por melhores condições de trabalho ou mesmo de se posicionarem com independência em instâncias de controle social.

    ResponderExcluir