sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Câmara de Vereadores de Cascavel esta sendo jogada no lixo!


A "maioria", determinante para a postura política de nossa casa de leis, impõe a "minoria" e a todos nós uma revolta e vergonha inimaginável e insuportável.

Este "bando de capachos" do executivo nos faz acreditar que o papel do vereador é de dar esmolas com o chapéu alheio em troca de proteção e apoio ao executivo de plantão.

Este tipo de expediente não é novidade, pois todos os prefeitos da cidade até aqui, já foram beneficiados por este atrelamento. Mas hoje, não se toma nem mais o cuidado de mascarar tal pratica, a meu ver iníqua do ponto de vista político e social. 

Os “melhores” são os que ajudam os munícipes a conseguir se adiantar na fila de espera por atendimento dos serviços públicos municipais. Os “piores” os que não se prestam a este medíocre papel. Exclua-se desta fatura, os que só criticam o alcaide de plantão, as vésperas de eleições, por interesses partidários e eleitorais.

A CPI da propina é um exemplo surreal deste fato. Quando o Poder Judiciário só consegue se fizer respeitar com a ameaça de prisão dos“nobres edis” é por que a vaca realmente foi pro brejo de vez.

Se fazem isso em período eleitoral é por que realmente acreditam que este comportamento é aceitável e que não serão punidos com a perda de seus mandatos e as regalias que dele se pode aproveitar.

Ressalvo que esta critica áspera não é dirigida a pessoa que detém o mandato, mas ao exercício do mandato parlamentar feito em meu nome e de nossa população que trabalha e paga estes “representantes” para legislar e fiscalizar os atos do executivo. Até por que não quero fazer inimigos e desrespeitar quem pensa diferente de mim e acredita estar fazem e cumprindo com as suas obrigações.

Como seria bom se pudéssemos ter um mecanismo de revogação de mandatos para os que não honrassem com os seus compromissos e obrigações. Ou então, no limite terceirizar este serviço para a Promotoria Pública com a suspensão dos salários de quem não quer trabalhar na função de fiscalizador do povo. 

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