sábado, 31 de dezembro de 2011

Carne contaminada, devolvida pela Bélgica será processada e vendida pra nós com autorização do Judiciário

A carne de frango Industrializado pela COPACOL e exportado para a Europa, devolvida pela Bélgica por que estava contaminada por Salmonela, já deve está disponível pra o seu consumo na gôndola do "seu" supermercado de preferencia.
A COPACOL entrou com um Mandado de Segurança para que fosse autorizada a vende-lo no mercado interno.
Porém como podemos verificar, inicialmente a Justiça Federal rejeita o pedido, pois como os laudos emitidos pelas autoridades sanitárias da Bélgica não foram apresentados no retorno do produto ao Brasil, para liberar a carga a Anvisa exige da Copacol um Laudo de Análise de Controle de Qualidade, segundo uma fonte da Agência, sempre exigido nesses casos. 
     Posteriormente, a Justiça Federal reve sua decisão preliminar, e acata os argumentos da empresa  e autoriza a COPACOL a processar e revender a carne de frango contaminada por salmonela, desde que processada de conformidade com uma resolução da Anvisa.
    Em nota enviada ao Terceiro Caderno, a Copacol diz que os produtos “serão cozidos e processados, analisados novamente através de laboratório externo e avalizados pelo SIF (Serviço de Inspeção Federal) para o retorno da comercialização”.  
Fica, porém a pergunta: quem foi que liberou este carregamento de carne contaminada para o consumo?

O jornalista Marcos Formighieri em seu BLOG e em sua coluna do GAZETA DO PARANÁ, faz sérias acusações a atuação do SIF no estado do Paraná, inclusive acusando o Deputado Moacir Micheletto de envolvimento politico no caso da nomeação do chefe do órgão.

Será que as autoridades sanitárias da Bélgica usam critérios diferentes "dos nossos" para aferir a qualidade da carne que vai ser consumida pelos seres humanos da Europa?

Parece-me óbvio que estas 25.5 toneladas de carne de frango da COOPACOL já teriam sido consumidas no Brasil, uma vez que foi "liberada" para a exportação. Será que para nós brasileiros, a salmonela não causa nenhum mal a saúde?

Ministério Público de Corbélia PR, abrirá processo para investigar o caso. O MP que saber o destino desta carne, afinal esta carne já deve estar sendo consumida por nós. Conforme GAZETA DO PARANÁ, pg 02.

Acredito que todos nós temos o direito a uma boa explicação por parte das Autoridades Sanitárias de nosso país. Veja no comentário abaixo, as explicações dadas pela ANVISA.

Estamos diante de uma barreira fitossanitária ou um caso grave de saúde pública?   
     Agronegócio e saúde pública . . . está na hora de fazermos uma avaliação do modelo de desenvolvimento socio-economico-ambiental adotado por nosso país!   
Afinal de contas, não é possível que tenhamos que continuar comendo aquilo que não servir para o consumo humano dos países importadores dos alimentos produzidos no Brasil.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Bélgica devolve frango contaminado e Coopacol pretende vendê-lo pra nós

Estão armazenadas no porto de Paranaguá 25,5 toneladas de carne de frango congelada devolvidas pela Bélgica ao Brasil por contaminação pela bactéria salmonela. O produto foi exportado pela empresa paranaense Copacol, que pretende processar a carne e reintroduzir no mercado interno. Em nota enviada ao Terceiro Caderno, a Copacol diz que os produtos “serão cozidos e processados, analisados novamente através de laboratório externo e avalizados pelo SIF (Serviço de Inspeção Federal) para o retorno da comercialização”.

A situação, porém, enfrenta um impasse. Como os laudos emitidos pelas autoridades sanitárias da Bélgica não foram apresentados no retorno do produto ao Brasil, para liberar a carga a Anvisa exige da Copacol um Laudo de Análise de Controle de Qualidade, segundo uma fonte da Agência, sempre exigido nesses casos. A COOPACOL, um Termo de Compromisso, no qual aguardaria a chegada dos laudos da Bélgica ou a emissão de um laudo de Análise de Controle de Qualidade.

Porém entrou com um mandado de segurança na Justiça para exigir a liberação imediata do produto sem a apresentação do documento exigido pela ANVISA, que já anuncio que irá contestar o Mandado.

Fica, porém a pergunta: quem foi que liberou este carregamento de carne contaminada para o consumo?

Será que as autoridades sanitárias da Bélgica usam critério diferentes "dos nossos" para aferir a qualidade da carne que vai ser consumida pelos seres humanos da Europa?

Parece-me óbvio que estas 25.5 toneladas de carne de frango da COOPACOL já teriam sido consumidas no Brasil, uma vez que foi "liberada" para a exportação. Será que para nós brasileiros, a salmonela não causa nenhum mal a saúde?

Acredito que todos nós temos o direito a uma boa explicação por parte das Autoridades Sanitárias de nosso país. Exiga providencias, explicações e tomada imediata de posicionamento por parte da ANVISA.

Afinal de contas, não é possível que tenhamos que continuar comendo aquilo que não servir para o consumo humano dos paises importadores dos alimentos produzidos no Brasil.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Prefeito Edgar recebe Fórum Sindical para tratar do Teatro Barracão

Representantes do Fórum Sindical de Cascavel estiveram reunidos nesta tarde (14) com o prefeito Edgar Bueno e a secretária de Cultura, Judet Bilibio.


Na ocasião, os Sindicalistas reivindicaram que o Teatro Barracão, que está sendo desmontado no lago municipal de Cascavel, seja reconstruído na zona norte da cidade. Fizemos uma avaliação das madeiras e verificamos que a maioria delas está em boa qualidade e pode ser reaproveitada.




Fotos tiradas na tarde de 19/12/2011 no ECOLIXO, onde estão armazenadas as madeiras. O Secretário do Meio Ambiente, Sr. Marcon nos garantiu que ainda hoje irá cobrir com lonas, para evitar a deterioração, enquanto aguardamos a decisão final sobre o que fazer com nosso "Barração".


O Teatro Barracão estava instalado e abandonado na região do lago. Seguramente que se estivesse junto em um local mais apropriado e de mais fácil acesso, estaria sendo muito útil à promoção da cultura popular de nossa cidade, concordam os presentes.


Após um amplo debate entre todos os presentes, foi  acordado que o Município, os Sindicatos e movimento cultural, estudem em parceria, bem como uma proposta para a destinação destas madeiras e o possível aproveitamento para a construção de um "novo" espaço para a cultura popular na cidade.

A reunião foi comemorada por todos e representa o início de um diálogo importante,  afinal é parte da história da cidade e o futuro da nossa cultura popular que está em debate.

Imprensa livre e canalha, silencia A PRIVATARIA TUCANA

Reproduzo abaixo um brilhante texto, que deve ser por nós compreendido, debatido e divulgado.

A casa dos tucanos corruptos está podre, vai cair
 
Diante do silêncio absoluto da mídia canalha, se tornou obrigação cívica divulgar o livro A Privataria Tucana (Geração Editorial), do jornalista Amaury Ribeiro Jr. A reportagem é uma porrada.
 
É o velho esquema de sempre: Rede Globo, Veja, Folha de S.Paulo e adjacências se calam quando acusações, por mais graves que sejam, como é o caso, atingem seus aliados. Para os amigos, as manchetes; para os inimigos, os editoriais. Ou o contrário, tanto faz.

A blindagem às falcatruas cometidas pelo tucanato atravessa década. Há muito é caso de polícia. No mínimo, os donos dos grandes veículos de comunicação deveriam ser intimados a depor no Congressso Nacional, junto com os ladrões que protegem.  A omissão é criminosa, fere todos os princípios da liberdade de imprensa que esses safados tanto defendem quando lhes convêm.

Um fato precisa ficar claro, e ser repetido à exaustão: a venda de estatais durante o governo FHC foi o maior assalto aos cofres públicos da história deste país. O famigerado Mensalão é troco de pinga. Jamais duvidem disso.

Foram bilhões de dólares desviados, lavados, propinados e roubados do povo brasileiro. Não faltam denúncias, documentos, provas, testemunhas. O que falta é vergonha na cara das elites que insistem em varrer esse lixo para debaixo de seus tapetes sujos. São cúmplices.

Outro livro, histórico, também ignorado pelo silêncio ensurdecedor dos barões da imprensa, foi escrito pelo nosso maior jornalista econômico, Aloysio Biondi, em abril de 1999: “O Brasil Privatizado”. Segundo ele, a conta do prejuízo é assustadora: R$ 87,6 bilhões não entraram ou saíram dos cofres públicos durante o processo de privatização. Não ficamos com um único centavo.

O livro de Biondi vendeu 130 mil exemplares. Você não leu errado: foram 130 mil exemplares vendidos. Sem que uma única linha ou comentário saísse nos grandes veículos de comunicação. Fazem parte da quadrilha.

O povo não é bobo. Em apenas quatro dias, o fenômeno se repete e a obra de Amaury Ribeiro esgotou seus 15 mil exemplares e já parte para uma segunda edição. Um belo tapa na cara da tucanagem corrupta! Denúncia em CPI do PT é refresco.

Vamos ver se agora a casa cai. Podre, já está faz tempo.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Vacina contra o câncer de pulmão já é usada em CUBA

O portal de notícias FOLHA.COM divulgou nesta terça-feira (06/12/11) a existência de uma vacina contra o câncer que está sendo usada desde o início do ano na ilha caribenha.

As autoridades sanitárias de Cuba registraram no Peru uma vacina terapêutica contra o câncer de pulmão que foi aplicada com resultados favoráveis em cerca de 2.000 pacientes. A notícia foi divulgada nesta terça-feira pelo jornal estatal "Granma", do Partido Comunista.

A vacina CimaVax-EGF oferece a possibilidade de converter o câncer avançado em uma enfermidade crônica controlável, afirma o jornal. Ela começou a ser comercializada na ilha no início deste ano, depois de ser experimentada em mais de mil pacientes sem provocar efeitos adversos severos.

"A Cima Vax-EFG está registrada em Cuba e no Peru, e tem direito de patente em quase todo o mundo", disse Gisela González, chefe da equipe de desenvolvimento da vacina, citada pelo "Granma". Segundo a imprensa cubana, o processo de registro estaria em andamento em outros países da América Latina.

González ressaltou que os ensaios clínicos com a Cima Vax-EGF foram iniciados em 1995 e têm "demonstrado segurança e resposta imune" em pacientes em estados avançados da doença.

O câncer é uma das principais causas de morte em Cuba. Em 2010, foram registrados mais de 22 mil mortes por tumores oncogênicos --entre eles, quase 12 mil mulheres, segundo as cifras oficiais.

A vacina contra o câncer de pulmão é aplicada em pacientes que receberam tratamentos de radioterapia ou quimioterapias para controlar o crescimento do tumor sem toxicidade associada, explicou a especialista, segundo o diário.

A indústria biotecnológica cubana representa uma importante injeção de divisas para a frágil economia doméstica, com a comercialização de 38 medicamentos em cerca de 40 países.

Segundo números recentes, a biotecnologia gera entradas anuais que superam os 300 milhões de dólares. As autoridades cubanas estão impulsionando a cooperação tecnológica, por exemplo, com a China, seu segundo parceiro comerciais.

No fim de novembro, Havana e Pequim firmaram vários acordos para o desenvolvimento de vacinas, fomentando a investigação bilateral para o quinquênio 2012-2016.

O anunciou que se trabalha nos ensaios clínicos para uma vacina contra o câncer de próstata. Cuba fabricou um medicamento contra o câncer de colo de útero e um recombinante para problemas cardiovasculares.

Veja no link http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=730402&tid=5579580147450977656
as indagações de pessoas que se fazem a seguinte pergunta: por que esta vacina ainda não foi disponibilizada aos brasileiros?

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Beto Richa inicia privatizações no Paraná

Governo Beto Richa (PSDB) inicia processo de privatizações no  Paraná, com a lei das OS.

Veja as imagens da ocupação da Assembléia pelos manifestantes em defesa da saúde pública.

A resistencia a esta iniciativa foi feita por 250 militantes que invadiram a Assembléia e chegaram a suspender a votação. O Grupo que invadiu Assembleia publica manifesto e logo após é retirado do plenário.


Deputados "driblam" manifestantes e aprovam projeto de terceirização após a saída dos manifestantes, o que na pratica permite o inicio do processo de privatizações no estado.


Para o Tribunal de Contas as Terceirizações deveriam ter sido mais discutidas, diz presidente do TC com a realização de pelo menos uma Audiência Pública.

Ao que me parece, não há nenhum recurso no Orçamento do Estado para os Hospitais Públicos. Como se vê, a Saúde Pública deve ser o primeiro alvo.

Precisamos ficar atentos e mobilizados para defender a saúde pública da pilhagem tucana.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

"Psiquiatria sem alma" inventa doenças para vender drogas

O Psiquiatra José Elias Aiex Neto está finalizando um livro sobre a mercantilização do sofrimento humano e a "invenção de doenças" para fortalecer o mercado de drogas licitas.
Neste cenário o Psiquiatra, mais parece um promotor de venda de drogas do que um profissional de saúde.
SINOPSE DO LIVRO “PSIQUIATRIA SEM ALMA
José Elias Aiex Neto é formado em Medicina pela Universidade Federal do Paraná. Fez residência em psiquiatria pela Faculdade de Medicina de Marília (SP). Foi presidente da Sociedade Paranaense de Psiquiatria (1985 a 1987) e da Associação Médica do Paraná (1987 a 1990). Foi Secretário Municipal de Saúde (1992) e Secretário Municipal Antidrogas (2005 a 2007) de Foz do Iguaçu (PR). Presidiu ainda o Conselho Municipal de Saúde, o Conselho Municipal Antidrogas e o Centro de Direitos Humanos da mesma cidade paranaense. Aiex foi autor de três livros e colaborador de vários órgãos de imprensa, como a Folha de São Paulo.
Do livro:
O livro “Psiquiatria sem alma”, cujo subtítulo é “As contradições e os conflitos de uma ciência que está perdendo sua essência e tem se transformado em puro comércio”, foi construído a partir de quatro grandes tópicos, a saber:
-Motivações.
-Constatações.
-Confrontações.
-Conclusões.
O primeiro tópico trata das motivações que levaram o autor a escrever tal obra. A primeira delas reside no fato de que a psiquiatria, segundo ele, continua sendo uma ciência que vê o doente mental como objeto de manipulação, principalmente por parte dos proprietários de hospitais psiquiátricos e da indústria farmacêutica, que tem cooptado grande parte dos médicos psiquiatras, que estão receitando medicamentos a larga, esquecendo-se que o ser humano precisa ser ouvido, e não anestesiado por drogas legais. Aiex parte da própria definição de psiquiatria, uma palavra que veio do grego e que quer dizer “a arte de curar a alma”. Daí o título do livro, “Psiquiatria sem alma”. Outras motivações foram livros e matérias jornalísticas publicadas em grandes órgãos de imprensa do mundo todo, denunciando o verdadeiro massacre que tem sido imposto às pessoas, que tem sido transformadas em portadores de doenças mentais, apenas por apresentarem comportamentos perfeitamente normais. Tal situação tem atingido adultos e, principalmente crianças e jovens, os quais estão tendo sua bioquímica cerebral alterada por drogas das quais não se conhece o resultado que irão provocar no cérebro de seus usuários na idade adulta. As duas maiores fontes de inspiração para o autor do Livro foram um artigo escrito pela jornalista Eliane Brum, publicado no site da revista Época em 31 de agosto de 2009, e intitulado “O doping dos pobres”, e uma entrevista do psiquiatra Jorge Alberto Costa e Silva, publicada na revista Veja em 27 de junho de 2001, com o título de “Psiquiatria S.A.”. Os dois textos relataram a situação descrita acima, sendo que o depoimento de Jorge Alberto Costa e Silva foi muito importante por ter sido ele Diretor da Divisão de Saúde Mental da Organização Mundial de Saúde durante seis anos, sendo que sua entrevista retratou o que conhecera a respeito da psiquiatria mundial durante os anos em que ocupou aquele cargo. O próprio título de sua entrevista denota o seu teor.
No segundo tópico, “Constatações”, além de mostrar como a violência e o trabalho estão provocando sofrimento psíquico em nosso país, Aiex apresenta uma extensa bibliografia, na qual pontificam autores de livros que denunciam a influencia dos atores apontados acima no sentido de mercantilizarem o sofrimento humano. Entre tais atores destacam-se Marcia Angell, Peter Rost, John Abramson, Carl Elliot, Fran Hawthorne, Ethan Waters, Melody Petersen, Jerome Kassirer, Catherine Greider, Gwen Olsen, além dos parceiros Ray Moynihan/Alan Cassels e Stuart Kirb/Herb Hutchins e outros. Todos eles escreveram obras nas quais destrincham as manobras comandadas principalmente pela indústria farmacêutica. A partir de tal tópico fica perfeitamente claro que a psiquiatria norte americana, através do DSM, seu Manual Estatístico das Doenças Mentais, tem “criado doenças” para vender remédios. Como psiquiatra, Aiex mostra que o sofrimento psíquico, depois das novas descobertas das neurociências, principalmente do trabalho de pesquisadores como Antonio Damásio, Joseph LeDoux e Daniel Goleman, não é difícil de ser entendido, acabando com a mistificadora teoria de que a depressão seria causada por um desequilíbrio bioquímico do cérebro. Além disso, o autor do livro relata que, apesar de toda a luta da sociedade brasileira, o modelo manicomial de internação psiquiátrica teima em resistir aos avanços da moderna assistência apenas por ganância dos proprietários de hospitais psiquiátricos.
O terceiro tópico do livro, intitulado “Confrontações”, traz novos atores, que não aceitam passivamente a “psiquiatrização” da vida e nem a hegemonia do tratamento biológico do sofrimento psíquico, que tem sido imposta às pessoas, principalmente nos EUA, a pátria da “Big Pharma”, que tem lucros astronômicos com tais práticas. Entre os novos atores apresentados por Aiex destacam-se o jornalista Robert Whitaker, além de respeitados profissionais das áreas de saúde e serviço social, como Tomas Szasz, Gary Greenberg, David Healy, Peter Breggin, Irving Kirsch, Peter Conrad, Ronald Dworkin, Christopher Lane, Mary Ann Block, Jerome Wakefied, Allan V. Horvitz, Richard Bentall, Lisa Appignanesi, Joanna Moncrieff e Daniel Carlat.
Finalmente, no quarto e último tópico, intitulado “Conclusões”, Aiex aponta a existência de um esquema psicopático por trás de tudo o que foi relatado, e que faz parte da realidade mundial, dentro da qual a hegemonia do capital sobre a vida das pessoas provoca adoecimento psíquico e as soluções que se apresentam são gestadas a partir do mesmo modelo gerador de doença. Além de apontar caminhos alternativos para a assistência ao portador de sofrimento psíquico, como a experiência desenvolvida pelo psiquiatra cearense Adalberto Barreto, as quais são recomendadas pela Organização Mundial de Saúde, Aiex alerta para a grave crise mundial que se avizinha, com a instalação da barbárie. Para isso recorre a autores como Boaventura de Souza Santos, Edgar Morin, Viviane Forrester,  István Meszaros, Tony Judt e Stephane Hessel, prestigiados observadores da cena mundial, que são unânimes em afirmar que a grande crise do capitalismo está próxima. Aiex finaliza exortando o leitor a lutar pelo resgate da assistência humanizada da saúde, preservando-a da barbárie, apara que ela possa dar resposta adequada às pessoas em sofrimento psíquico gerado pelo caldo de cultura que levou a humanidade a tal estado de coisas.
O livro está escrito e está sendo revisado para adequação às normas técnicas que regem a prática de editorialização em nosso país, devendo ser lançado até o final do ano.