Relato da reunião do COU, realizada em 03/05/2012, pelo conselheiro Laerson Vidal Matias, representante das Classes Trabalhadores.
Nas Comunicações, a questão a se destacar foi às informações trazidas de Foz do Iguaçu, sobre o recurso de 04 professores do curso de Ciências da Computação, que se negam a cumprir com o plano de ensino aprovado no colegiado do referido curso, na questão das avaliações.
Estes professores protagonizam uma briga com a direção do Colegiado e Campus de Foz do Iguaçu, por que insistem em aplicar um sistema de avaliação com "média hamortizada com sistema de corte" que está prejudicando os acadêmicos já há alguns anos.
Vale dizer, que além de não se submeterem ao Plano de Ensino aprovado, não entregam as avaliações dos acadêmicos, num flagrante desrespeito, não só a Instituição, mas em prejuízo dos acadêmicos.
Ainda há um recurso a ser julgado na direção do Campus de Foz do Iguaçu e depois disso, entrará na pauta do COU para tomada das medidas cabíveis. em salvaguarda aos acadêmicos e a própria Unioeste.
Na pauta (integra no comentário abaixo) propriamente dita o que causou intensos debates até a retirada de pauta por parte do Reitor é a proposta de Revogação das Resoluções nºs 080/2011-COU e 115/2011-COU, e consequente repristinação da Resolução nº 059/2001-COU.
A Resolução 080?2011 -COU, foi elaborada, após uma recomendação feita pelo Tribunal de Contas do estado, que se acha impedido de fiscalizar os recursos arrecadados pela Unioeste e administrado pelas Fundações de Apoio dos cursos de Especialização e Pós Graduação ofertados em nossa instituição.
Segundo os defensores desta repristinação, a Resolução atual impede a realização dos referidos cursos, pois só 02 foram ofertados após a sua edição, enquanto havia pelo menos 15 antes disso.
O fato é que Recursos Públicos, devem obedecer à contabilidade publica. Óbvio portanto, a posição do TC.
Porém se há questões a serem corrigidas na referida Resolução, que o façamos em observância a tais princípios, afastando do debate as posições ideológicas tanto quanto as questões de interesse pessoal e particular de possíveis beneficiários de tais alterações propostas.
A mais ampla oferta de cursos aliada à transparência na aplicação dos recursos, deve orientar nosso debate e posterior decisão sobre o tema.
Certamente na próxima reunião, estes dois temas serão pautados e teremos a possibilidade de decidi-los à bem da educação publica, gratuita e de qualidade.
