A "maioria", determinante para a postura política de nossa
casa de leis, impõe a "minoria" e a todos nós uma revolta e vergonha inimaginável e
insuportável.
Este "bando de capachos" do executivo nos faz acreditar que o
papel do vereador é de dar esmolas com o chapéu alheio em troca de proteção e apoio ao executivo de plantão.
Este tipo de expediente não é novidade, pois todos os prefeitos da cidade até aqui, já foram beneficiados por este atrelamento. Mas hoje, não se toma nem mais o cuidado de mascarar tal pratica, a meu ver iníqua do ponto de vista político e social.
Este tipo de expediente não é novidade, pois todos os prefeitos da cidade até aqui, já foram beneficiados por este atrelamento. Mas hoje, não se toma nem mais o cuidado de mascarar tal pratica, a meu ver iníqua do ponto de vista político e social.
Os “melhores” são os que ajudam os munícipes a conseguir se
adiantar na fila de espera por atendimento dos serviços públicos municipais. Os
“piores” os que não se prestam a este medíocre papel. Exclua-se desta fatura,
os que só criticam o alcaide de plantão, as vésperas de eleições, por
interesses partidários e eleitorais.
A CPI da propina é um exemplo surreal deste fato. Quando o
Poder Judiciário só consegue se fizer respeitar com a ameaça de prisão dos“nobres edis” é por que a vaca realmente foi pro brejo de vez.
Se fazem isso em período eleitoral é por que realmente acreditam
que este comportamento é aceitável e que não serão punidos com a perda de seus
mandatos e as regalias que dele se pode aproveitar.
Ressalvo que esta critica áspera não é dirigida a pessoa que
detém o mandato, mas ao exercício do mandato parlamentar feito em meu nome e de
nossa população que trabalha e paga estes “representantes” para legislar e
fiscalizar os atos do executivo. Até por que não quero fazer inimigos e
desrespeitar quem pensa diferente de mim e acredita estar fazem e cumprindo com
as suas obrigações.
Como seria bom se pudéssemos ter um mecanismo de revogação
de mandatos para os que não honrassem com os seus compromissos e obrigações. Ou
então, no limite terceirizar este serviço para a Promotoria Pública com a
suspensão dos salários de quem não quer trabalhar na função de fiscalizador do
povo.