O CNS (Conselho Nacional de Saúde) divulgou uma carta dura contra a decisão do governo federal de cortar R$ 5,4 bilhões no orçamento da Saúde para este ano. Esta afirmação foi feita pelo Jornal Folha de São Paulo no dia 16/02/2012.
O contingenciamento anunciado pelo Governo da Presidenta Dilma e sua equipe econômica foi de R$ 55 bilhões nas despesas públicas de 2012.
O que mais provoca "indignação" na proposta de cortes do governo, argumentam os conselheiros, é o alto gasto proporcional com o pagamento de juros e a amortização da dívida pública. "A saúde, mais que os ganhos financeiros do pequeno e privilegiado setor rentista da sociedade, deveria ser prioridade governamental", diz carta aberta à presidente Dilma Rousseff.
Os conselheiros aproveitaram a oportunidade para criticar a aprovação da emenda 29 (que define gastos dos Executivos com saúde) sem a elevação para o patamar de 10% os gastos da receita da União em saúde --algo que o Palácio do Planalto fez gestão para evitar, mantendo o percentual de gasto em 7%. Iso significa 45 Bilhões a menos para a Saúde Pública do país.
Ao analisar estes números é possível compreender porque tanta gente encontra-se abandonada a propria sorte em frente aos hospitais sucateados do nosso Sistema Ùnico de Saúde.
Situação como a vivida em Cascavel, em que há uma fila com mais de 5 mil pessoas a espera de um leito para a realização de um cirurgia, ou então aguardando em macas e enfermarias para ser removida a um hospital para o tratamento necessário a sua saúde.
Em Maceió, o caos vem das maternidades. “É situação de guerra", diz médica de maternidade lotada.
“Nós estamos tentando salvar a vida dessas pessoas, mas não somos Deus. Nós viemos aqui para honrar o código da enfermagem e da medicina. E o que nós temos feito? Quantas crianças vão ter que morrer por causa dessas maternidades conveniadas que fecham as portas”, desabafou a enfermeira Janaína Lucena.
O SUS es sendo levado a falencia por um governo, que esta provando ter mais compromissos com os bancos que com a saúde de seu povo.
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